Doenças são alterações no organismo dos seres vivos, e que podem acometer tanto adultos quanto as crianças. As enfermidades infantis podem já nascer com elas ou se desenvolver ao longo da infância, e podem acontecer em todas as áreas do corpo, incluindo os vasos sanguíneos.
Por isso, o artigo de hoje vem explicar sobre uma doença que afeta os vasos sanguíneos das crianças, o hemangioma infantil.
O que é o hemangioma infantil?
O hemangioma infantil é um crescimento anormal dos vasos sanguíneos, que podem ocorrer tanto superficialmente quanto em órgãos mais profundos. É considerado um tumor vascular benigno, e que estão entre os tumores mais comuns na idade infantil.
Essas lesões raramente estão presentes ao nascer, mas geralmente aparecem nas primeiras semanas de vida do bebê. Geralmente, há um maior índice de crescimento desses vasos nos primeiros meses de vida da criança, e depois eles diminuem espontaneamente, na maioria dos casos, não se faz necessária intervenção médica.
O hemangioma infantil normalmente não traz nenhuma complicação à saúde do paciente, mas em alguns casos podem aparecer feridas, principalmente nas áreas de maior atrito. Essas áreas são os joelhos, cotovelos, lábios, áreas de fraldas, e também as lesões maiores.
Quais são as causas?
Não existe uma teoria mais concreta sobre a causa do aparecimento de hemangiomas nos infantes, mas alguns estudos indicam à influência de fatores hormonais, ambientais e genéticos.
Os pesquisadores apontam alguns fatores de risco, que podem contribuir para o aparecimento das lesões, como nascimento de bebês prematuros e com baixo peso ao nascer. Também são mais frequentes em meninas, e a idade avançada da mãe é um fator de risco. Exames invasivos nas mães durante a gravidez, como biópsia de placenta e aspiração de líquido amniótico, também favorecem o aparecimento dos hemangiomas.
Tratamentos para o Hemangioma Infantil
Muitos casos de hemangioma infantil não carecem de nenhum tipo de intervenção do médico. Na maior parte dos casos, as lesões são pequenas e não apresentam feridas. Se não há nenhum comprometimento de órgãos, elas podem ter apenas o acompanhamento profissional, até que aconteça a involução espontânea.
Em outros casos, pode haver tratamento com medicamentos, ou em situações emergenciais, a intervenção cirúrgica.
Nos casos de bloqueio de orifícios ou distorção anatômica mais simples, podem ser empregados medicamentos orais, como betabloqueadores e corticóides ou fazer tratamento com lasers.
Já nos casos mais emergenciais, como em lesões nas áreas de olhos, nariz e boca, as funções desses órgãos podem ser comprometidas, sendo necessária intervenção cirúrgica para regenerar a região.
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