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Causada pela insuficiência superficial ou profunda da circulação do sangue nas veias, estima-se que a úlcera venosa atinja cerca de 3,5 % das pessoas com mais de 65 anos. As úlceras deste tipo caracterizam-se por feridas crônicas dos membros inferiores, e ocorrem quando as veias não conseguem levar o sangue de volta ao coração. 

 

Dentre os principais fatores de risco para o surgimento da doença estão a predisposição genética (em alguns casos aliada ao sedentarismo e à obesidade) e a falta de prevenção ou tratamento adequado das varizes, contudo, também podem ser decorrentes de uma Trombose Venosa Profunda.  

 

O diagnóstico é feito através de exames clínicos e complementares realizados por um médico especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular, mas muitas pessoas ignoram os primeiros sinais da doença – o que representa sérios riscos à saúde vascular. Os sinais e sintomas clínicos mais característicos da insuficiência venosa são veias dilatadas, hiperpigmentação, veias varicosas, edema, atrofia branca e dor, comumente acompanhada de uma sensação de peso e coceira. 

 

A região da perna geralmente afetada é a chamada “área da polaina” ou da perneira, e, para impedir que a úlcera venosa se torne um problema grave, é fundamental que o paciente dê atenção à dor e ao inchaço nas pernas e procure um especialista antes que a úlcera se forme, uma vez que estes sintomas se manifestam, na maior parte dos casos, antes dos demais. Após o diagnóstico, o especialista irá definir o melhor tratamento.