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Procedimentos e Patologias: Conheça a Escleroterapia

Procedimentos e Patologias: Conheça a Escleroterapia

Também chamada de “aplicação”, a Escleroterapia é utilizada principalmente para o tratamento de vasinhos - também conhecidos como Telangiectasia ou varicoses -, mas pode ser aplicada a veias maiores. De forma geral, o procedimento consiste na injeção de uma substância esclerosante na veia doente, que irrita a parede da mesma e faz com que ela endureça e, eventualmente, desapareça pela ação do próprio organismo. 
 
Confortável e com bons resultados, sobretudo estéticos, a Escleroterapia é um tratamento seguro e eficiente, quando realizado de forma correta e para pacientes com indicação para tal procedimento. Até meados dos anos 80, a técnica era utilizada para o tratamento de veias que pudessem ser vistas na superfície da pele, contudo, a partir de 1989, o uso de ultrassom e fleboscopia tornou possível a identificação de todas as veias anormais, mesmo as não visíveis, o que otimizou o procedimento.
 
Por meio destas tecnologias, o cirurgião vascular pode visualizar a veia durante a injeção da substância esclerosante, permitindo que ela seja tratada de forma mais precisa e possibilitando o monitoramento da reação venosa ao tratamento. A Escleroterapia comumente é realizada ambulatoriamente, sem necessidade de internação ou anestesia, e uma das principais recomendações após o procedimento é o uso de meias de compressão graduada ou enfaixamento compressivo por um período de tempo determinado pelo especialista. 
 
Neste período, é importante que a (o) paciente caminhe de forma regular, e a percepção visual do desaparecimento das veias geralmente começa em algumas semanas, dependendo do número, tamanho e localização das veias tratadas. Em determinados casos, outras aplicações de substâncias esclerosantes podem ser necessárias, e a quantidade de sessões é determinada pelo cirurgião vascular a partir de dados clínicos e exames subsidiários.