Causada pela formação de coágulos no interior das veias profundas, a Trombose Venosa Profunda é uma doença potencialmente grave e que merece extrema atenção. Na maior parte dos casos, o trombo se forma na panturrilha, mas também pode se instalar nas coxas e, ocasionalmente, nos membros superiores.
A longo prazo, a trombose pode contribuir para o desenvolvimento de uma insuficiência venosa crônica ou síndrome pós-flebítica, onde as válvulas situadas no interior das veias e encarregadas de levar o sangue venoso de volta para o coração são destruídas. Já a curto prazo, o desprendimento do coágulo pode provocar complicações, podendo deslocar-se até o pulmão e obstruir uma artéria, o que causa a chamada embolia pulmonar.
A doença ocorre principalmente por conta da imobilidade prolongada, ou seja, devido a situações onde o indivíduo necessita ficar muitas horas na mesma posição. Contudo, as lesões nos vasos e o desequilíbrio nos fatores de coagulação do sangue também podem ser apontadas como responsáveis pela formação dos trombos.
É preciso saber que a Trombose Venosa Profunda pode ser absolutamente assintomática, mas, quando aparecem, os sintomas mais comuns são os edemas, dor, calor, vermelhidão e rigidez na musculatura da região. Dentre os principais fatores de risco estão a predisposição genética, obesidade, gravidez e pós-parto, câncer, uso de anticoncepcionais, veias varicosas, tabagismo, traumas, cirurgias de longa duração, entre outros.
O diagnóstico clínico é feito com base em eventuais sintomas e nos fatores de risco, e confirmado através de exames de laboratório e de imagem, como flebografia, ecodoppler colorido e ressonância magnética. Para prevenir a doença recomenda-se a manutenção do peso dentro dos limites saudáveis, a restrição do consumo de bebidas alcóolicas e a prática regular de atividades físicas. Além disso, manter o check-up vascular em dia é essencial!