Definido como um acúmulo de líquido e proteínas, o linfedema pode ocorrer em diversas regiões do corpo, mas exige atenção especial quando se desenvolve nas extremidades, como braços e pernas. Relacionado ao comprometimento do sistema linfático, seja pelo seu bloqueio ou por lesão direta, o problema também pode acometer o rosto, pescoço, abdome e órgãos genitais.
O sintoma mais frequente é o edema, que comumente piora ao final do dia, podendo apresentar também peso, cansaço e um aumento considerável do local afetado. Além disso, o linfedema pode ser classificado em primário ou congênito e secundário. No primeiro caso, o indivíduo nasce com uma malformação do sistema linfático, enquanto no segundo se desenvolve por meio de infecções (como erisipela) ou lesões dos vasos linfáticos e linfonodos por cirurgias ou tumores (como o de membro superior após um procedimento de Mastectomia).
De todo modo, é importante destacar que o linfedema não tem cura, entretanto, se bem tratado, é possível melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente. Métodos como a utilização de meias de compressão específicas, a realização periódica de drenagens linfáticas, cuidados com a pele e exercícios são recomendados, mas, antes de mais nada, é fundamental consultar um profissional angiologista e cirurgião vascular para o diagnóstico e tratamento corretos!